Olá!!!!!
Saudações desde Maputo. Não tem sido fácil entrar na Internet, e quando entro só dá tempo para ver os e-mails, nem dá para responder, por isso é que andei um pouco desaparecido. O problema é que temos a instalação feita em casa, mas o senhorio tem a Internet cortada porque não pagou as últimas mensalidades, ou seja, para activar novamente, vai ter que pagar a dívida primeiro, coisa que a ele não lhe apetece muito. Como nós já estamos um pouco fartos de depender do vizinho, se ele não se mexe vamos nós cobrir a dívida, e fica o assunto encerrado. Também não é assim tanto dividindo por 13. Mas vamos ao que realmente interessa…
Esta semana foi non-stop! As aulas na escola primária decorrem a bom ritmo, mas agora há uma pausa de 2 semanas para avaliações (as nossas férias do Natal), e portanto os elementos vão-se dedicar mais à preparação das aulas junto dos professores e menos ao trabalho prático propriamente dito. As aulas na Universidade só começam na 4ª feira, esta semana foi tempo de divulgação e inscrição dos alunos. O trabalho na Cruz Vermelha está a correr muito bem. Esta semana fui todos os dias de manhã, eles adoram-nos ter por lá, e nós adoramos estar com eles. O único inconveniente é ter que acordar cedo. Quando tivermos Internet ponho umas fotos das crianças do Centro da CVM em Xipamanine. O UniSense está em curso, estamos agora em negociações para a obtenção de sala para as sessões, e ao mesmo tempo a fazer divulgação. A minha colega Marta, que participa comigo nesta vertente, chega domingo, porque como é de medicina, só acaba no sábado os exames.
Na 5ª feira foi dia da Cruz Vermelha Moçambicana, então de manhã andámos todos nas ruas de Maputo a fazer peditório para obter mais fundos para as obras da CVM e angariação de novos membros. Deu para perceber que os moçambicanos têm muito pouca iniciativa, se não fossem os elementos portugueses nos grupos aquilo não rendia nada.
Sexta à tarde estive com o João Perloiro. Fui ter com ele ao Hotel onde está hospedado, levei o que me pediram e recebi o que a família me mandou de Portugal (obrigado!). Conheci o director do hotel, que ao que parece brincou com a família toda quando era pequeno (acho que o nome dele era Carlos Pinto), pois conhecia a tia graça, o Zé Paulo, o João Paulo, o Nito, a Carmo, a madrinha e a Lena. Mais um contacto a reter caso seja preciso alguma coisa.
Este fim-de-semana fomos para o Bilene. Fiasco total, porque esteve a chover! Alugámos um chapa só para nós, e metemo-nos ao caminho. Saímos de Maputo às 5:30 da manhã, vimos o nascer do Sol pelo caminho e chegámos ao Complexo Palmeiras às 8 e tal. Tínhamos reservado 3 challés (cada challé dá para 4 pessoas), ficava um no chão, mas o preço que nos disseram não coincidiu com o que encontrámos. Então ficámos em 2 challés (que dá para 8), mas pagámos apenas um, já que o erro não foi nosso. Apertadinhos, coubemos 7 num e 6 noutro. Como só podíamos entrar depois das 10, chegámos à praia tarde o suficiente para já não valer a pena atravessar a lagoa até ao Indico. Ficámos a torrar ao Sol nas areias brancas da Lagoa do Bilene, que tem óptima areia mas a água deixa muito a desejar, cheia de lodo e outras coisas que não quero descrever. Hoje acordámos com a chuva a bater forte nos telhados, desilusão porque estávamos a pensar apanhar o barco cedo e passar o dia da praia banhada pelas ondas do Índico. Já tínhamos comprado o farnel para levar e tudo. Fizemos o check-out às 10, metemos tudo no chapa e voltámos para Maputo. A meio do caminho começou a cheirar a queimado, mas como ia um carro à frente, achámos que seria do tubo de escape. Mas passado um bocado percebemos que o nosso chapa se estava a borrar em fumo. Lá fez uma subida com muito custo e morreu junto a uma bomba de gasolina. Ao abrir o motor, percebeu-se que tínhamos ficado sem água. Foi arrefecer o motor, meter a água e seguir caminho (isto na altura pareceu muito mais emocionante porque tínhamos o chapa a deitar fumo por todo o lado e as malas lá enfiadas, mas contado já não tem tanta). Chegámos bem, sãos e salvos. Agora é recuperar forças para mais uma semana de trabalho.
As saudades já apertam…
Beijinhos e abraços a todos
Gui
Saudações desde Maputo. Não tem sido fácil entrar na Internet, e quando entro só dá tempo para ver os e-mails, nem dá para responder, por isso é que andei um pouco desaparecido. O problema é que temos a instalação feita em casa, mas o senhorio tem a Internet cortada porque não pagou as últimas mensalidades, ou seja, para activar novamente, vai ter que pagar a dívida primeiro, coisa que a ele não lhe apetece muito. Como nós já estamos um pouco fartos de depender do vizinho, se ele não se mexe vamos nós cobrir a dívida, e fica o assunto encerrado. Também não é assim tanto dividindo por 13. Mas vamos ao que realmente interessa…
Esta semana foi non-stop! As aulas na escola primária decorrem a bom ritmo, mas agora há uma pausa de 2 semanas para avaliações (as nossas férias do Natal), e portanto os elementos vão-se dedicar mais à preparação das aulas junto dos professores e menos ao trabalho prático propriamente dito. As aulas na Universidade só começam na 4ª feira, esta semana foi tempo de divulgação e inscrição dos alunos. O trabalho na Cruz Vermelha está a correr muito bem. Esta semana fui todos os dias de manhã, eles adoram-nos ter por lá, e nós adoramos estar com eles. O único inconveniente é ter que acordar cedo. Quando tivermos Internet ponho umas fotos das crianças do Centro da CVM em Xipamanine. O UniSense está em curso, estamos agora em negociações para a obtenção de sala para as sessões, e ao mesmo tempo a fazer divulgação. A minha colega Marta, que participa comigo nesta vertente, chega domingo, porque como é de medicina, só acaba no sábado os exames.
Na 5ª feira foi dia da Cruz Vermelha Moçambicana, então de manhã andámos todos nas ruas de Maputo a fazer peditório para obter mais fundos para as obras da CVM e angariação de novos membros. Deu para perceber que os moçambicanos têm muito pouca iniciativa, se não fossem os elementos portugueses nos grupos aquilo não rendia nada.
Sexta à tarde estive com o João Perloiro. Fui ter com ele ao Hotel onde está hospedado, levei o que me pediram e recebi o que a família me mandou de Portugal (obrigado!). Conheci o director do hotel, que ao que parece brincou com a família toda quando era pequeno (acho que o nome dele era Carlos Pinto), pois conhecia a tia graça, o Zé Paulo, o João Paulo, o Nito, a Carmo, a madrinha e a Lena. Mais um contacto a reter caso seja preciso alguma coisa.
Este fim-de-semana fomos para o Bilene. Fiasco total, porque esteve a chover! Alugámos um chapa só para nós, e metemo-nos ao caminho. Saímos de Maputo às 5:30 da manhã, vimos o nascer do Sol pelo caminho e chegámos ao Complexo Palmeiras às 8 e tal. Tínhamos reservado 3 challés (cada challé dá para 4 pessoas), ficava um no chão, mas o preço que nos disseram não coincidiu com o que encontrámos. Então ficámos em 2 challés (que dá para 8), mas pagámos apenas um, já que o erro não foi nosso. Apertadinhos, coubemos 7 num e 6 noutro. Como só podíamos entrar depois das 10, chegámos à praia tarde o suficiente para já não valer a pena atravessar a lagoa até ao Indico. Ficámos a torrar ao Sol nas areias brancas da Lagoa do Bilene, que tem óptima areia mas a água deixa muito a desejar, cheia de lodo e outras coisas que não quero descrever. Hoje acordámos com a chuva a bater forte nos telhados, desilusão porque estávamos a pensar apanhar o barco cedo e passar o dia da praia banhada pelas ondas do Índico. Já tínhamos comprado o farnel para levar e tudo. Fizemos o check-out às 10, metemos tudo no chapa e voltámos para Maputo. A meio do caminho começou a cheirar a queimado, mas como ia um carro à frente, achámos que seria do tubo de escape. Mas passado um bocado percebemos que o nosso chapa se estava a borrar em fumo. Lá fez uma subida com muito custo e morreu junto a uma bomba de gasolina. Ao abrir o motor, percebeu-se que tínhamos ficado sem água. Foi arrefecer o motor, meter a água e seguir caminho (isto na altura pareceu muito mais emocionante porque tínhamos o chapa a deitar fumo por todo o lado e as malas lá enfiadas, mas contado já não tem tanta). Chegámos bem, sãos e salvos. Agora é recuperar forças para mais uma semana de trabalho.
As saudades já apertam…
Beijinhos e abraços a todos
Gui
5 comentários:
ola gui!=) sim realmente estavas mesmo desaparecido! tou a ver k isso tem sido so aventuras.. e praia e festas :p prnto desta vez ja contas algo da cruz vermelha e da escola!boa sorte nesta etapa inicial!;)
continua a dar noticias! ao ler o k contas no blog ate fico c vontade d ir conhecer maputo!=):p
bjs
Susana=)
Olá Gui,
Boas notícias!
Estamos também ansiosos de falar com o João. Espero que ele tenha gostado de aí estar.
Boa ideia resolverem entre vós a ligação da net.
Habitua-te à chuva. É assim mesmo. Quando menos se espera chega em força.
Uma boa semana de trabalho na Paz do Senhor,
Beijinhos,
Mãe
Salama Jambo, Gui!
Que bom saber do teu ndila em Maputo. Maningue nice este resumo semanal. É bom saber as tuas novidades! Continua a escrever...
Le ka mundjuku
Olá Gui,
Não resisto escrever um comentário a seguir ao Jorge - ele é engraçadíssimo!!!
Deves estar maningue chunguila a passear os teus nikes novos por Maputo...disseste kanimambo ao João? Ele chegou muito cansado. Ainda não conversámos.
Beijinhos da tua cocuana,
Mãe
Olá Gui
É só para te dizer que por cá tb há novidades de abrir a boca, tal como o vôo de pára-quedas da tua tia São!? Estou surpresa com a adrenalina da minha comadre...aos 52 anos! Bom depois anda a fazer tratamento à coluna...Isto só 'video'!?!
Muitos beijinhos da 'tia' Teresa e um abraço do Paulo.
Continuação de bom trabalho e divirtam-se também.
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